Hoje, 8 de março de 2015, a nossa música vem em homenagem a todas as mulheres da nossa vida.
“Verdade, uma ilusão”… é uma poesia, composta por três grandes artistas… Carlinhos Brown, Arnaldo Antunes e Marisa Monte. Foi lançada por Carlinhos Brown em álbum de 2010 e re-gravada por Marisa Monte no álbum “O que você quer saber de verdade” de 2011.
Letra:
Eu posso te fazer feliz
Feliz me sentir também
Eu posso te fazer tão bem
Eu sei isso eu faço bem
Roubar-te um beijo no salão
Girar sem perder o chão
Não vou deixar você cair
Cintura leve a minha mão
Verdade – uma ilusão
Vinda do coração
Verdade – seu nome é mentira
Eu posso te fazer ouvir
Milhões de sinos ao redor
Eu posso te fazer canções
O amor soa em minha voz
Eu posso te fazer sorrir
Meus olhos brilham para ti
E os pés já sabem onde ir
Ninguém precisa decidir
Verdade – uma ilusão
Vinda do coração
Verdade – seu nome é mentira
Música:
Ouça a canção na voz de Carlinhos Brown e depois de Marisa Monte. As duas versões possuem arranjos lindos e ficam como sugestões para uma trilha sonora especial.
Inspirada por um casal de alunos, que me convidou para desenvolver, junto com eles, a sua dança dos noivos, hoje trago pra vocês “La Vie En Rose“, música escolhida pelos dois, para esse momento tão especial e uma das francesas mais consagradas e tocadas desde a sua concepção.
“La Vie En Rose” (A vida em cor de rosa) se tornou conhecida na voz de Édith Giovanna Gassion (EdithPiaf), uma cantora de música de salão e variedades, que teve seu talento reconhecido internacionalmente no estilo francês da chanson.
A letra foi escrita pela própria Piaf e a melodia é de seu parceiro Louis Gugliemi.
Lançada em 1946, La Vie En Rose se tornou a canção assinatura de Edith Piaf e desde então é sucesso no mundo todo.
Se transformou num clássico da música francesa e artistas consagrados como Louis Armstrong, Grace Jones e Cindy Lauper já interpretaram a canção.
Em 1998, num documentário sobre Edith Piaf, La Vie en Rose entrou para o Hall da Fama do Prêmio Grammy. Documentário este, que leva o nome da canção.
Deixe-se envolver por uma das maiores canções francesas de todos os tempos:
Tradução:
A vida cor de rosa
Olhos que fazem baixar os meus
Um riso que se perde em sua boca
Aí está o retrato sem retoque
Do homem a quem eu pertenço
Quando ele me toma em seus braços
Ele me fala baixinho
Vejo a vida cor-de-rosa
Ele me diz palavras de amor
Palavras de todos os dias
E isso me toca
Entrou no meu coração
Um pouco de felicidade
Da qual eu conheço a causa
É ele para mim, eu para ele
Na vida, ele me disse
Jurou pela vida
E desde que eu o percebo
Então sinto em mim
Meu coração que bate
Noites de amor a não mais acabar
Uma grande felicidade que toma seu lugar
Os aborrecimentos e as tristezas se apagam
Feliz, feliz até morrer
Quando ele me toma em seus braços
Ele me fala baixinho
Eu vejo a vida em rosa
Ele me diz palavras de amor
Palavras de todos os dias
E isso me toca
Entrou no meu coração
Um pouco de felicidade
Da qual eu conheço a causa
É ele para mim, eu para ele
Na vida, ele me disse
Jurou pela vida
E desde que eu o percebo
Então sinto em mim
Meu coração que bate
Heal the pain foi composta por George Michael e lançada em seu álbum Listen without prejudice em 1990. Época de grandes desafios para esse artista britânico, que mergulhado em uma crise de identidade, tentava transformar sua imagem em um cantor mais sério. O álbum foi aclamado pela crítica, mas vendeu pouco (8 milhões de cópias), se comparado ao seu trabalho anterior.
George Michael escreveu Heal the pain ao estilo de Paul McCartney e em homenagem a ele.
A canção ganhou versão em português na voz de Fernanda Takai (Pato Fu) e Samuel Rosa (Skank).
Confira a letra e a canção na voz de George Michael
Heal The Pain
Let me tell you a secret
Put it in your heart and keep it
Something that I want you to know
Do something for me
Listen to my simple story
And maybe we’ll have something to show
You tell me you’re cold on the inside
How can the outside world
Be a place that your heart can embrace
Be good to yourself
‘Cause nobody else
Has the power to make you happy
How can I help you?
Please let me try to
I can heal the pain
That you’re feeling inside
Whenever you want me
You know that I will be
Waiting for the day
That you say you’ll be mine
He must have really hurt you
To make you say the things that you do
He must have really hurt you
To make those pretty eyes look so blue
He must have known
That he could
That you’d never leave him
Now you can’t see my love is good?
And that I’m not him
How can I help you?
Please let me try to
I can heal the pain
Won’t you let me inside?
Whenever you want me
You know that I will be
Waiting for the day
That you say you’ll be mine
Won’t you let me in?
Let this love begin
Won’t you show me your heart now?
I’ll be good to you
I can make this thing true
Show me that heart right now
Who needs a lover
That can’t be a friend
Something tells me I’m the one you’ve been looking for
If you ever should see him again
Won’t you tell him you’ve found someone who gives you more
Someone who will protect you
Love and respect you
All those things
That he never could bring to you
Like I do
Or rather I would
Won’t you show me your heart like you should?
How can I help you?
Please let me try to
I can heal the pain
That you’re feeling inside
Whenever you want me
You know that I will be
Waiting for the day
That you say you’ll be mine
Won’t you let me in?
Let this love begin
Won’t you show me your heart now?
I’ll be good to you
I can make this thing true
And get to your heart somehow
E agora conheça a versão em português de Heal The Pain (Pra Curar Essa Dor) com composição de John Ulhoa, na voz de Takai e Samuel Rosa.
Como citei no post anterior, o dia de hoje merece duas postagens, de músicas especiais, que com certeza ficarão na memória de quem esteve presente no 12o. Dançando a Bordo.
A Discoteca Etoile do navio Costa Favolosa foi o lugar… Un Montón de Estrellas foi uma das músicas… que fez a dança e a alegria da galera da Salsa no navio.
A criação da letra de Un montón de Estrellas deixa dúvidas, vasculhei vários sites e muitos nomes são citados como compositores, alguns como Polo Montañez, Gilberto Santa Rosa e Pablo Milanez, que são também interpretes dessa canção.
Não vou dar os créditos a nenhum ainda, até encontrar uma fonte confiável que me dê a certeza do nome desse poeta.
Por enquanto, curta a letra dessa canção que é uma declaração de amor e a música na voz de Polo Montañez que a eternizou.
Un Montón de Estrellas
Yo no sé por qué razón cantarle a ella si debía aborrecerla con las fuerzas de mi corazón Todavía no la borro totalmente ella siempre está presente como ahora en esta canción incontables son las veces que he tratado de olvidarla y no he logrado arrancarla ni un segundo de mi mente porque ella sabe todo mi pasado me conoce demasiado
y es posible que por eso se aproveche Porque yo en el amor soy un idiota que ha sufrido mil derrotas, que no tengo fuerzas para defenderme pero ella casi siempre se aprovecha unas veces me desprecia y otras veces lo hace para entretenerme y es así
Hoy recuerdo la canción que le hice un día y en el fondo no sabía que eso era malo para mí poco a poco fui cayendo en un abismo siempre me pasó lo mismo nadie sabe lo que yo sufrí
Fui una víctima total de sus antojos pero un día abrí los ojos y con rabia la arranqué de mi memoria poco a poco fui saliendo hacia adelante y en los brazos de otra amante pude terminar al fin con esta historia
Porque yo en el amor soy un idiota que ha sufrido mil derrotas, que no tengo fuerzas para defenderme pero ella casi siempre aprovechaba y si algún día me besaba, eso era sólo para entretenerme y es así uhuhu
Todo fue así,así mismo fue, todo fue por ella… yo la quería yo la adoraba pero tenía que aborrecerla todo fue así, oye, todo fue por ella… como yo quise a esa mujer porque pensaba que era buena todo fue así, ay Dios, todo fue por ella… yo era capaz de subir al cielo para bajarle un montón de estrellas todo fue así, todo fue por ella… un pajarito que iba volando yo lo cogí para complacerla todo fue así, ay no, todo fue por ella… tanto se burló de mí que ahora no puedo verla…
Todo fue así, así mismo fue, todo fue por ella, por como me pasó, todo fue así, me enamoré de ella y luego ella me dejo oh ye, todo fue por ella así mismo fue, todo fue por ella todo fue así todo fue por ella… yo la quería yo la adoraba pero tenia que aborrecerla, ay Dios todo fue así todo fue por ella.. como yo quise a esa mujer porque pensaba que era buena, oh ye todo fue así todo fue por ella… yo era capaz de subir al cielo para bajarle un montón de estrellas, ay Dios… todo fue así todo fue por ella… un pajarito que iba volando yo lo cogí para complacerla, oh yea todo fue así todo fue por ella… tanto se burlo de mi que ahora no puedo verla…….. huuuuuuuuuu
Uma semana discotecando no Navio Costa Favolosa, no temático Dançando a Bordo, me deixou ausente durante um domingo, mas para compensar, hoje faremos dois posts sobre músicas que fizeram a alegria e emocionaram as pessoas que estiveram presentes nas Estações Latina e Forró deste navio.
Vamos começar com uma música de autoria de João Silva e Enok, que foi lançada em 2002 no disco Chegando de Mansinho de Dominguinhos e faz sucesso até hoje nos bailes de forró.
Capa do álbum Chegando de Mansinho:
Preciso do Teu Sorriso fez as pessoas dançarem e cantarem no deck da piscina Lido Dell’Ondina na ponte 9 do navio durante a Estação Forró. Um lugar ao ar livre, que contou com a presença da Lua Cheia e a sua luz banhando de uma energia danada de boa, todos que participavam deste momento.
Confira a letra dessa música que faz tanta gente sorrir e está eternizada na voz e no acordeon de Dominguinhos.
Preciso do Teu Sorriso João Silva e Enok
Preciso desse seu amor
Ai, amor como preciso
Não é fácil viver
Sem seus beijos, seu sorriso
Não posso ficar sem você
Pois viver sem você
É viver pra chorar
Fala meu amor
Diga meu amor
Que não vai judiar comigo
Espera meu amor
Fica meu amor
Então me leva pra morar contigo
Preciso desse seu amor
Ai, amor como preciso
Não é fácil viver
Sem seus beijos, seu sorriso
Não posso ficar sem você
Pois viver sem você
É viver pra chorar
Fala meu amor
Diga meu amor
Que não vai judiar comigo
Espera meu amor
Fica meu amor
Então me leva pra morar contigo
Aonde quer que você vá
Seja onde for
Me leva
Me leva
De Amor e Paz é uma composição de Adauto Santos e Luiz Carlos Paraná, conheça sobre a história de cada um deles:
Luiz Carlos Paraná, compositor e cantor, nasceu em Ribeirão Claro/PR (15/3/1932) e faleceu em São Paulo/ SP (3/1211970).
Lavrador até os 19 anos e depois comerciário, aprendeu sozinho a tocar violão. Adauto Antonio dos Santos foi cantor, compositor, violonista e violeiro, tendo sido excelente solista no tradicional instrumento da música caipira. Nasceu em Bernardino de Campos/SP no dia 22 de abril de 1940, e faleceu em São Paulo no dia 22 de fevereiro de 1999.
Adauto Santos situa-se entre as maiores preciosidades de voz e viola do Brasil.
Com uma letra que é pura poesia nos faz pensar sobre o amor, sobre a paz… Confira:
Quem anda atrás de amor e paz
Não anda bem Porque na vida, quem quer paz Amor não tem
Seja o que for, sou mais o amor
Com paz ou sem
Sei que é demais querer-se paz
E amor também
Já que se tem que sofrer
Seja dor só de amor
Já que se tem que morrer
Seja mais por amor
Não vou levar a minha vida toda em vão
Nem hei de ver, envelhecer meu coração
Eu hei de ter ao invés de paz inquietação
Houvesse paz, não haveria esta canção
Já que se tem que sofrer
Seja dor só de amor
Já que se tem que morrer
Seja mais por amor
Vou sempre amar
Não vou levar a vida em vão
Nem hei de ver, envelhecer meu coração
Eu hei de ter ao invés de paz inquietação
Houvesse paz, não haveria esta canção
Uma das mais poéticas da Legião Urbana, estrutura simples, ritmo e letra alegre, “Quase Sem Querer” nos dá noções perfeitas de um amor e das dúvidas e conflitos adolescentes.
Vinda do segundo álbum da Legião Urbana, “Quase Sem Querer” traria consigo um sucesso enorme e uma responsabilidade imensa de competir como uma das “letras que mais se destacam” em um álbum que traria Eduardo e Mônica, Índios, Metrópole, Andrea Doria e Daniel Na Cova dos Leões, entre outras.
“Quase sem querer” é do ano de 1986 e foi composta por Dado Villa-Lobos / Renato Russo e Renato Rocha.
Confira a letra dessa música que marcou história na Legião Urbana e na vida de muitos jovens da época.
Quase sem querer…
Tenho andado distraído
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso
Só que agora é diferente
Estou tão tranquilo
E tão contente
Quantas chances
desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo o mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém
Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira
Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você
Tão correto e tão bonito
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos
Sei que às vezes uso
Palavras repetidas
Mas quais são as palavras
Que nunca são ditas?
Me disseram que você
estava chorando
E foi então que percebi
Como lhe quero tanto
Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo
Quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você
Sobre o Disco “Dois”
“Olha, o disco estava sendo planejado para ser um álbum duplo. Iam ser 25 músicas. Grande parte desse material teria base acústica. A gente estava pegando muita coisa feita entre Aborto Elétrico e a Legião, música que eu tocava no violão. Íamos fazer arranjos para o conjunto tocar. Não deu certo por causa de uma série de problemas. Então tivemos que fazer uma redefinição do trabalho. Agora será um disco com 12 músicas, que tem um fio condutor, uma idéia central.(…) Tem muita música de amor, mas tem, também, música que fala do social, do político, mas num contexto emocional, num contexto individual, algo mais ou menos como ‘Baader-Meinhof Blues’, só que sem aquela parte negativa. Eu acho que as idéias da gente estão bem gerais e não muito específicas. É um lance assim, ao invés de falar das pessoas que poluem os mares, ou das guerras, a gente prefere falar do universal, da experiência individual(…). Todo mundo respira, todo mundo sonha, todo mundo é confuso sexualmente(…), todo mundo tem medo da morte. Então a gente quer falar sobre isso: do ponto em comum que une todas as pessoas.” Renato Russo.
“Eu Só Quero um Xodó”, foi composto por Anastácia e Dominguinhos em 1968 e gravado pela primeira vez em 1974. Ele, grande cantor, compositor e sanfoneiro de Garanhuns, Pernambuco, e ela pernambucana de Recife, era sua companheira na época. A música já soma mais de 250 regravações em várias línguas, como o inglês, holandês e italiano.
A letra curta e a melodia e ritmo contagiantes de “Eu Só Quero um Xodó” já foi gravado por vários cantores de estilos diferentes como: Gilberto Gil, Elba Ramalho, Paula Toller, Paul Mauriat, Dóris Monteiro, Daniela Mercury, José Augusto, Karnak, Rita Lee, Zimbo Trio, e outros.
Nas suas centenas de gravações, “Eu Só Quero um Xodó” teve várias roupagens, foi gravada como Arrasta-pé, Xote, Reggae e Balada.
É um clássico da música brasileira e sua sanfona chama para a dança. É uma daquelas músicas que chamamos de “limpa banco” porque é difícil não sair pra dançar quando ela toca.
Acompanhe o que os compositores falam desta, que é uma das músicas mais tocadas pelos forrós do Brasil…
Anastácia e Dominguinhos
Eu comecei compor sozinha desde os 14 anos e nos anos 60 conheci Dominguinhos e nós começamos a fazer música juntos. Eu estava fazendo um programa de televisão em São Paulo e vi um moreno muito simpático. Eu bati o olho e falei: “Eu gostei do moreno!”… e ele era o Dominguinhos. E esse momento passou… três meses depois o Luiz Gonzaga me ligou e disse:
– Olha, eu queria saber se você queria viajar comigo para o Nordeste para abrir o meu show.
Eu falei: “Tô dentro, vamos embora!” Aí ele falou que iria levar um sanfoneiro para me acompanhar que chamava-se Dominguinhos e que estava precisando de uma força.
Eu falei: E é essa força que também eu preciso! (risos)
E na viagem, quando amanhecia, às 09:00 hs, logo após o café, ele começava a tocar. Eu acordava com o som da sanfona. Aí eu fiz uma letra… ele estava tocando algo e eu fiz uma letra que era uma declaração de amor. Eu bati na porta do quarto dele e falei:
– Dominguinhos, você estava tocando uma melodia aí e eu fiz duas letrinhas!
(Anastácia – Cantora e compositora)
Quem me despertou como compositor foi a Anastácia que em 1968 já fez a primeira melodia junto comigo em Aracaju.
(Dominguinhos – Cantor e compositor)
Aí depois disso, evidentemente, nossa relação começou, e era um motivo a mais para a fazermos música. Nós dormíamos juntos, acordávamos juntos, convivíamos… aí qualquer coisinha que ele pegava na sanfona eu já estava incentivada a fazer a letra.
Um dia eu estava preparando um peixinho para o almoço e ele estava tocando sanfona na sala. De repente ele começou a tocar uma melodia e aquela melodia me chegou aos ouvidos muito simpática.
(Anastácia – Cantora e compositora)
Ela pegou um caderninho e já foi fazendo a letra, na mesma hora, e era um “arrasta-pé”.
(Dominguinhos – Cantor e compositor)
E a letra encaixou certinha!
(Anastácia – Cantora e compositora)
Eu tenho a impressão que “Eu Só Quero Um Xodó” chegou num momento muito bom. Um momento para mim especial porque ativou novamente a situação da sanfona, do acordeon num modo geral. Devido a Bossa Nova e muitos gêneros que apareciam no Brasil, o acordeon foi ficando obsoleto. Ninguém queria saber de sanfona!
(Dominguinhos – Cantor e compositor)
As pessoas tinham até essa besteira né: “Ah faz um negocinho parecido com Xodó (risos)… Nunca mais consegui fazer!”
(Dominguinhos – Cantor e compositor)
Eu só quero um xodó estourou na voz de Gilberto Gil e está entre os quatro maiores sucessos de rádio e de público na carreira do artista.
Confira a letra dessa famosa e importante canção para a história do Forró
Eu Só Quero Um Xodó
Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só…Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó prá mim
Do meu jeito assim
Que alegre o meu viver…
Antes de “Pelo Telefone” (apenas a música) ser registrado na Biblioteca Nacional, em 1916, por Ernesto Maria dos Santos (Donga) com o gênero de “samba”, pelo menos dois outros sambas já haviam sido gravados: “Em casa de baiana” (Alfredo Carlos Brício, 1913) e “A viola está magoada” (Baiano, 1914).
“Pelo Telefone” no entanto fez mais sucesso, ficou mais conhecida e fixou o nome “samba” como um dos gêneros centrais da música popular urbana no Rio de Janeiro por isso é considerada e tem o título de primeiro samba.